Estudantes do campus Cachoeiro tem projeto selecionado no programa Power4Girls

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Projeto de estudantes do Campus Cachoeiro de Itapemirim está entre os 20 selecionados para participar da edição 2023 do programaPower4Girls – Empower to Lead!, promovido pela Embaixada dos EUA no Brasil. Amanda de Lima Peres, Livia Martins Sant'Anna Almeida, Raquel Cipriano Leal e Hayra Sherlem Gonçalves Ferreira Marques são alunas do curso técnico em Mecânica e elaboraram o projeto Produção de próteses ortopédicas em impressora 3D com material reciclado.

O Power4Girls tem como foco no empoderamento de meninas por meio de estratégias voltadas para o empreendedorismo, inovação, criatividade e liderança. Foram selecionados projetos de 80 alunas do ensino médio da rede pública de ensino de todo o Brasil para participar, entre abril e setembro de 2023, de oficinas, palestras, webinars, atividades interativas on-line e se aprofundar nos temas de liderança, empoderamento e empreendedorismo feminino por meio da criatividade e inovação, desenvolvimento e gestão de projetos.

 

Nesta semana, as estudantes participaram, junto com os professores orientadores Rafael Michalsky Campinhos e Weverthon Lobo, da palestra de abertura e da oficina de modelagem organizada peça. O encerramento do programa será de 5 a 7 de outubro, em Brasília, onde as participantes terão a oportunidade de apresentar seus projetos, receber os certificados de participação e fazer um pitch final em uma feira de inovação. Os três melhores projetos serão premiados.

O Power4Girls conta com a implementação do Instituto Gloria, que tem como foco o combate à violência de gênero, o apoio institucional do Conselho Nacional de Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif), e inclui também a parceria de várias outras instituições do setor privado, que acreditam no poder e apoiam o empoderamento de mulheres e meninas. Saiba mais pelo site power4girls.com.br.

Sobre o projeto
O projeto tem como objetivo o desenvolvimento de próteses mais acessíveis e personalizadas para atender às necessidades específicas de PCD utilizando impressoras 3D e materiais reciclados, como filamentos produzidos de garrafas PET. De acordo com as estudantes, “existe um grande desafio relacionado à exclusão social de pessoas que dependem de próteses ortopédicas, além do alto custo e acessibilidade desses dispositivos no mercado”.

A equipe ‘Planetárias’, formada pelas alunas, desenvolverá próteses utilizando impressoras 3D e materiais sustentáveis, como filamentos de garrafas PET. “Nossa iniciativa busca oferecer próteses mais acessíveis e personalizadas para atender às necessidades específicas de indivíduos em nossa região”, destacam as estudantes.

“A equipe buscará, através do diálogo com os usuários, identificar possíveis problemas e realizar melhorias contínuas no processo de produção e atender as necessidades das pessoas da nossa região. Além disso, temos planos de expansão para outros estados, em parceria com outras escolas e centros de pesquisa, a fim de atingir um público ainda maior e promover inclusão e acessibilidade em todo o país. Acreditamos que essa iniciativa pode fazer a diferença na vida de muitas pessoas, oferecendo-lhes mais autonomia e qualidade de vida”, explica o professor Weverthon Lobo.


Fonte: Coordenadoria de Comunicação Social e Eventos do Campus Cachoeiro de Itapemirim