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Pró-reitora de Ensino responde a perguntas sobre processo seletivo 2022

Publicado: Terça, 21 de Setembro de 2021, 17h42 | Última atualização em Terça, 21 de Setembro de 2021, 17h42

Questionamentos foram levantados a partir de interações nas redes sociais do Ifes.



A pró-reitora de Ensino do Ifes, Adriana Pionttkovsky, respondeu às perguntas mais frequentes feitas sobre o processo seletivo para ingresso nos cursos técnicos da instituição em 2022. Os questionamentos foram levantados a partir das interações nos perfis do Ifes nas redes sociais.

Como ocorreu para o ingresso nos cursos em 2021, a seleção para 2022 se dará por meio da análise do histórico escolar e de sorteio, dependendo das vagas. O edital com todos os detalhes do processo seletivo está previsto para ser publicado no final de setembro.

Veja abaixo perguntas respondidas pela pró-reitora:

De que forma a pandemia, mesmo com grande parte da população vacinada, influencia o processo seletivo 2022/1?
Nós avaliamos que a pandemia continua influenciando no processo seletivo por causa dos protocolos de segurança que nós temos que atender. Mesmo com o avanço da imunização, com o número de pessoas vacinadas, nós não podemos descumprir os protocolos de segurança. E para atender a todos eles, com o tamanho do nosso processo seletivo – que tem uma faixa de 25 mil inscritos, mais o deslocamento de todas as famílias que acompanham os seus filhos que geralmente são menores de idade, mais todos servidores envolvidos nessa aplicação – nós teríamos que triplicar, ou mais os locais de aplicação e o número de pessoas envolvidas trabalhando no processo seletivo.

Tomamos como base também os dados do último Enem, de que menos da metade dos inscritos conseguiram comparecer aos locais de prova, por motivos os quais não temos o conhecimento exato, mas que impossibilitou que os estudantes continuassem no seu processo de formação. Mas provavelmente alunos com sintomas gripais, ou que tiveram contato com pessoas que estavam com o vírus, esses estudantes perderam. Então traria um transtorno enorme para esses candidatos que não teriam condições de fazer suas provas.


Qual a diferença de custo entre análise de histórico e sorteio e a aplicação da prova?
Para a aplicação da prova hoje, atendendo aos protocolos de segurança, nós teríamos um custo gigantesco em virtude de aumentar a logística, aumentar a distribuição de provas e locais de provas, além de colaboradores envolvidos. As inscrições do processo seletivo - que têm um público pagante de 50%, os outros 50% são isentos – somam um valor que não custeia essa seleção por provas; e a instituição hoje não tem o orçamento necessário pra esse tipo de gasto. Porém, o processo com análise de histórico também tem gastos que são os pagamentos dos contratos dos colaboradores que controlam a gestão do processo, a análise documental, as bancas de heteroidentificação. Essas são despesas comuns a qualquer processo seletivo, em qualquer formato.

O sorteio e a análise de histórico são mais injustos que a realização de uma prova?
Somos uma instituição pública de ensino e garantimos o direito à educação. Porém, nós não temos vagas suficientes para todos aqueles que querem estudar conosco. Em virtude disso, temos que realizar um processo seletivo para entrada dos novos estudantes todos os anos. Todo processo seletivo, de qualquer formato que seja, traz critérios que podem ser considerados justos ou injustos por determinados públicos, mas o nosso grande objetivo continua sendo de garantir a qualidade da formação dos nossos estudantes, desde o momento em que ele ingressa na nossa instituição, até o momento que ele finaliza seus estudos conosco.

O Ifes tem respaldo legal para tomar essa decisão?
Sim. Nós somos uma autarquia com competências administrativas de decisões nas nossas instâncias colegiadas. A decisão do formato do processo seletivo foi tomada em reunião com o Colégio de Dirigentes. Nós também temos informado constantemente ao Ministério Público do Espírito Santo todas as nossas ações e decisões em relação aos formatos dos últimos processos seletivos, e o Ministério Público acolheu as nossas motivações e argumentações em relação à escolha dos formatos.
Cabe dizer também que nós tomamos como base a experiência de outros institutos federais que já realizam regularmente esse formato de processo seletivo nas suas instituições. Durante o contexto da pandemia, foi tendência nacional na Rede Federal o processo por análise de histórico. Mas algumas instituições da Rede já adotam esse tipo de seleção normalmente.

Como é a avaliação do Ifes sobre o PS 2021, que também ocorreu nas formas de sorteio e análise de histórico?
Todo o processo seletivo foi avaliado pelas comissões locais de todas as unidades. A metodologia, a modelagem do processo, foram muito bem avaliadas pelas nossas equipes. Nós formamos todas as turmas conforme estavam previstas no edital. Realizamos todas as etapas sem nenhuma intercorrência, conseguimos montar as turmas e todas estão estudando naturalmente conforme o edital previa, com as cotas e todos os processos de inclusão. E nós temos dados levantados pelas equipes dos campi de que nós formamos excelentes turmas como a gente sempre tem formado no Ifes.

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