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Autoridades e empreendedores visitam Galpões do IBC

Publicado: Quinta, 20 de Maio de 2021, 20h52 | Última atualização em Quinta, 20 de Maio de 2021, 20h55

Ciência, Tecnologia, Inovação e Economia Criativa estiveram na pauta das visitas desta quarta-feira (19)

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O Instituto Federal do Espírito Santo recebeu, nos antigos Galpões do IBC, nesta quarta-feira (19), a visita de autoridades do Governo do Estado e de representantes de uma empresa de tecnologia, para reconhecimento do local e realização de diálogos iniciais sobre a identidade do espaço. As visitas fazem parte de uma agenda de convites conduzidos pelo reitor do Ifes, Jadir Pela, a órgãos e instituições públicas e privadas, organizações da sociedade civil e profissionais de reconhecido saber nas áreas de empreendedorismo, ciência, tecnologia, inovação e economia criativa, para o amadurecimento de um projeto de ocupação do imóvel.

Nos encontros desta quarta-feira (19), estiveram o subsecretário da Secretaria da Ciência, Tecnologia, Inovação, Educação Profissional e Desenvolvimento Econômico (Sectides), Denio Rebello Arantes; o secretário da Secretaria de Estado de Cultura (Secult), Fabrício Noronha, além de representantes da empresa de tecnologia Geocontrol, liderados por Luiz Eduardo Lozer, sócio-proprietário.

O Ifes pretende constituir um grupo de trabalho para elaboração do conceito do espaço. Entre as propostas que serão debatidas, está a de um local destinado a laboratórios de pesquisa e inovação. Jadir Pela explicou que é preciso que os parceiros pensem num modelo de gestão compartilhada e sustentável. “A ideia é que haja um grande parque laboratorial prioritariamente de uso compartilhado”, revelou.

Denio Rebello destacou o esforço do Ifes em ouvir os vários parceiros. “Se conseguirmos mobilizar todo o ecossistema de inovação com o mesmo objetivo, o espaço pode ser muito especial para o desenvolvimento do Espírito Santo”, disse.

Economia criativa

Segundo Jadir Pela, os projetos de economia criativa são fundamentais para que o imóvel seja de uso efetivo da comunidade. “Temos identificado esse tema nas conversas com muitos parceiros, e por isso precisamos pensar com muito carinho em como potencializá-lo”, afirmou.

Fabrício Noronha também destacou a relevância do tema e elogiou a disposição de diálogo do Ifes para elaborar o conceito do ambiente. “O espaço é incrível, e pode atender desde demandas de grupos artísticos, como palcos e estúdios de música, até de empreendimentos criativos, como coworkings e hubs de inovação, aproveitando o máximo da potência dos Galpões”, acrescentou.

Denio Rebello também destacou a importância do tema ser considerado na elaboração conceitual do local. “É muito importante que se tenha essa ligação da tecnologia com a economia criativa”, defendeu.

O Ifes participa da governança do Programa ES+Criativo, que conta com a liderança da Secult e com a participação de outros 13 órgãos e instituições públicas e privadas do Espírito Santo. No Programa, Ifes e Secult são responsáveis pelos projetos do eixo “Hub Criativo”, que prevê a implantação de um pólo voltado para atender coletivos e empreendimentos criativos.

Tecnologia e inovação

Luiz Eduardo Lozer, sócio-proprietário da empresa Geocontrol também foi um dos convidados a visitar o imóvel. O empreendimento é sediado em Jardim da Penha, e presta serviços nas áreas de criação, desenvolvimento e produção de tecnologias para as áreas de mobilidade urbana, entretenimento e internet embarcadas, topografia, segurança pública e privada para todo o Brasil.

Segundo Jadir Pela, o convite teve o objetivo de ouvir, de um empresário do setor de tecnologias, as primeiras impressões sobre o local. “Vamos conversar com as representações empresariais de muitos segmentos, mas gostaríamos de adicionar esse olhar à nossa perspectiva desde já, uma vez que queremos ajudar a desenvolver um ecossistema com empresas de tecnologia no entorno dos Galpões”, disse.

Lozer afirmou que enxerga um grande Centro de Inovação no local. “O mundo já provou que a convivência entre empresas, instituições de ensino e de fomento à inovação num mesmo ambiente aumenta muito a produtividade”, explicou.

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