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Aluno do Ifes cria aplicativo para ensinar pomerano

Publicado: Quinta, 28 de Julho de 2016, 15h50 | Última atualização em Quinta, 28 de Julho de 2016, 15h50

O administrador e pedagogo Hilderson Jacob é aluno da Pós-graduação em Tecnologias Educacionais e vive em Santa Maria de Jetibá.

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Preservar e difundir a cultura pomerana. Com essa missão em mente, o administrador e pedagogo Hilderson Jacob criou o aplicativo Aprenda Pomerano, apresentado como trabalho de conclusão de curso na Pós-graduação em Tecnologias Educacionais, ofertada pelo Centro de Referência em Formação e em Educação a Distância do Ifes (Cefor-Ifes). O app ensina a falar e ler palavras na língua pomerana e já está disponível para download, gratuitamente, para o sistema Android.

Nascido e criado em Santa Maria de Jetibá, Hilderson sempre foi ativo na difusão da cultura pomerana, que é marca do município. Desde os oito anos de idade participa de grupos de dança folclórica e já esteve em vários festivais nacionais e internacionais. Ele conta que, ao retornar de uma viagem para Alemanha e Polônia, para o local onde foi a Pomerânia, sentiu-se ainda mais responsável por preservar e divulgar sua cultura.

“Nessa viagem, acreditávamos que ainda encontraríamos a Pomerânia, mas infelizmente não encontramos. Nós nos sentimos muito tristes e felizes ao mesmo tempo, com a grande responsabilidade que temos em saber que Santa Maria de Jetibá é o lugar mais pomerano do mundo”, avaliou.

Ao cursar a Pós-graduação em Tecnologias Educacionais, Hilderson teve a ideia de utilizar a tecnologia a serviço da sua cultura. Assim, decidiu criar o aplicativo. “A principal motivação veio da comunidade. Há várias pessoas que gostariam de aprender pomerano. Percebo que no comércio, na escola, na área da saúde há a necessidade da utilização da língua pomerana. Mas o aplicativo vem principalmente para fortalecer a manutenção da língua e da nossa cultura”, destacou.

A sua própria experiência com a língua também teve papel fundamental no trabalho. “Desde muito pequeno aprendi pomerano com os meus pais, mas em certo período da minha vida deixei de praticar. De um tempo para cá comecei a trabalhar com idosos, aí então realmente eu tive que reaprender o pomerano, tendo em vista que várias localidades onde eu trabalho com idosos se fala somente pomerano.”

Para ser realizado, além de contar com o apoio dos professores-orientadores Aurélia Hübner e Rodrigo Calhau, ambos do Campus Serra, o aplicativo Aprenda Pomerano ainda teve incentivo da Secretaria de Estado da Cultura (Secult). A iniciativa foi contemplada pelo edital 05/2015 – Pontos de Memória.

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Assunto(s): aplicativo , pomerano , cefor
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